GUILHERME SILVA BERNARDES (8A - GRUPO 1 - CVSJA)

Quem mais te inspirou para começar a tocar instrumentos?

Meu primeiro instrumento foi um tecladinho Hering, que ganhei quando devia ter uns 8 anos. Funcionava com um ventilador dentro (tenho ele até hoje). Mas o que mais me motivou foi, encontrar um violão antigo no armário do meu pai, que pertenceu ao meu avô, seresteiro, compositor, multi instrumentista. Ali, sentado na cama, todos os dias eu pegava aquele violão dezenas de vezes.

Com quantos anos você começou a tocar seu primeiro instrumento?

Brincava com o tecladinho desde que o ganhei aos 8, mas considero ter iniciado mesmo, entre 13 e 14 anos, quando tirava “de ouvido”, músicas dos Beatles no violão que foi do meu avô Oscar.

Quanto tempo demorou pra você conseguir tocar a maioria das músicas?

A primeira música que toquei, se chamava “Because”, dos beatles. Apesar de ser dedilhada, ela é bem lenta, então, mesmo com pouca habilidade, consegui executá-la inteira em umas duas semanas.

Qual foi o maior desafio para você conseguir tocar o instrumento?

Sempre falo pra quem está iniciando, principalmente no violão, que a parte mais chata (e onde a maioria desiste), são os acordes básicos, maiores e menores. Trocar de um acorde pra outro é penoso, no início, mas depois que você aprende esses básicos, abre-se um universo de músicas que você conseguirá tocar. Aí já fica mais estimulante.

Você atualmente toca em uma banda, a Banda Lucky, mas o seu envolvimento com a música foi somente em bandas ou você também já tocou sozinho?

Toco em restaurantes desde os 15 anos. Já toquei com muitos músicos, em dupla, trio. Até certo momento eu não cantava, mas quando meu irmão, que cantou uma época comigo, foi estudar no Sul do país, tive que cumprir compromissos já marcados sozinho. Dali pra frente, deixei de lado a timidez e segui fazendo “voz e violão” por muitos anos.

Qual estilo musical você mais gosta de tocar?

Já fui bem restrito a tocar músicas que eu achava bonitas, músicas pra violão, ou quando formava bandas, tocar rock clássico. Hoje, tocando com a banda Lucky, me divirto muito tocando todo tipo de música. Estilos que achei que nunca tocaria, hoje fazem sentido pelo contexto dentro do show.

Todo tipo de música tem seu público, e hoje eu entendo isso muito melhor.

* Trabalho feito pelas alunos: JOÃO LUIZ GRAÇA, MATHEUS OZÓRIO e BEATRIZ BERNARDES do 8A do Colégio Valenciano São José de Aplicação (CVSJA). 

Disciplina: ARTE/MÚSICA - 3° BIMESTRE (2020).